Kiss: 65000 fãs para a despedida dos palcos em São Paulo

 KISS – Allianz Parque, São Paulo – SP – 30 de abril de 2022

 

Por Otávio Juliano – Instagram @showsbyotavio

Fotos por Leandro Anhelli – Instagram @anhelli1980

 

Foi o fim da estrada. No último sábado, os 65.000 fãs presentes que lotaram os Allianz Parque encararam de frente essa dura realidade: o Kiss, um dos maiores nomes do Rock e certamente a banda que revolucionou o mundo dos grandes espetáculos, deixará os palcos.

A emoção foi grande, ainda mais pelo fato de a pandemia ter impedido a realização de apresentações ao vivo por muito tempo, sem contar os dois adiamentos da turnê pela América do Sul, o que gerou ainda mais expectativa.

 

Diante do cenário de vacinação contra a Covid-19 e a permissão para eventos para grande público no Brasil, era visível a felicidade e empolgação dos fãs em poder se reunir novamente para um show de Rock. A energia emanada no Allianz Parque foi algo sem precedentes, certamente uma eterna memória que será levada por cada um que lá esteve.

Para esse derradeiro show do Kiss na capital paulista, a banda entregou tudo no palco e presenteou o público com o “pacote Kiss” completo: palco gigante, estrutura de deixar qualquer um boquiaberto, luzes, lasers, explosões, fogos, chuva de papel, bexigas gigantes flutuando pela plateia e, claro, os quatro mascarados mais amados do Rock N´ Roll.

 

Foram 2 horas de pura emoção e muitas maquiagens borradas ao final. Difícil segurar a emoção de presenciar algo tão importante como esse dia, ainda mais diante dos últimos anos de isolamento e sofrimento, devido à pandemia.

Se por um lado o setlist não trouxe grandes novidades, por outro foi possível se divertir ao som de composições das muitas fases da extensa carreira do Kiss. Como esperado, “Detroit Rock City”, do clássico e bem-sucedido álbum Destroyer, lançado em 1976, foi a primeira canção da noite e já deixou claro o tamanho do espetáculo que estava por vir: seria algo de grandes proporções.

 

E foi. Paul lembrou que se tratava da sétima passagem da banda pelo país, antes de anunciar “Deuce”, faixa do primeiro disco de estúdio, que foi seguida por “War Machine” e “Heaven’s on Fire”, esta da fase “sem máscara”, composta para o álbum “Animalize” (1984).

Aliás, falando em anos 80, “Lick It Up” foi um dos pontos altos do show, cantada a plenos pulmões pelo público, em meio a muitos raios de luzes e lasers, trazendo um clima psicodélico ao estádio. Foi inclusive nesse momento que um gafanhoto (isso mesmo!) pousou no microfone do vocalista Paul Stanley, em um daqueles momentos que não se explicam, apenas se vivenciam.

 

Cada integrante teve sua interação particular com a plateia. Enquanto Gene Simmons cuspiu fogo e sangue, subindo em plataforma localizada no centro do palco, Paul foi “passear” por cima dos fãs em uma tirolesa, que o levou ao centro da pista para cantar “Love Gun” e o hit dançante “I Was Made for Lovin’ You”.

Tommy fez seu solo de guitarra e aproveitou para disparar fogos na direção do teto do palco e Eric tomou o palco para si por alguns minutos, ao solar na bateria e mandar beijo para a câmera, depois da execução de parte de “Psycho Circus”.

 

Nos telões localizados ao centro e nas laterais do palco, muitas imagens antigas da banda, além de vídeos que, aliados às luzes coloridas, deixavam tudo visualmente mais incrível de ser ver.

Em dado momento da apresentação, Paul questionou se os fãs estavam cansados e, ao receber um sonoro “não” como resposta, sorriu e voltou ao microfone para dar sequência ao show. É claro que ninguém ali estava cansado e a vontade era que aqueles minutos passassem o mais devagar possível.

 

Mas como tudo na vida tem um fim, o Kiss encerrou seu primeiro set da noite com “Black Diamond”, voltando para o bis com mais três canções, tendo Eric ao piano para “Beth”.

Todos sabiam que a noite terminaria com o hino “Rock and Roll All Nite” e o final foi apoteótico! Papéis picados, fogos e explosões tomaram conta do Allianz Parque e ali a “ficha começou a cair”: o Kiss estava mesmo terminando seu último show em São Paulo.

 

Passava das 23hs quando Paul arremessou a guitarra para o chão e pôs fim à apresentação. Nas caixas de som, “God Gave Rock To You” embalou a saída dos fãs do estádio, em meio a lágrimas que se misturavam a sorrisos e abraços.

Despedidas nunca são fáceis e esta também não foi. De 1983 para cá, passaram-se 39 anos da relação do Kiss com o Brasil, iniciada naquele estádio do Maracanã abarrotado com quase 140 mil pessoas. Uma relação duradoura que agora será alimentada pela audição da discografia da banda e por inúmeros vídeos.

 

Ficam as boas lembranças. Obrigado por tudo Kiss! Até um dia!

 

Agradecimentos a Catto Comunicação (Denise e Simone) e Mercury Concerts pela atenção e credenciamento.

 

Banda:

Paul Stanley – vocal e guitarra

Gene Simmons – vocal e baixo

Eric Singer – bateria e vocal

Tommy Thayer – guitarra

 

Set List:

Detroit Rock City

Shout It Out Loud

Deuce

War Machine

Heaven’s on Fire

I Love It Loud

Say Yeah

Cold Gin

Solo de guitarra – Tommy Thayer

Lick It Up

Calling Dr. Love

Tears Are Falling

Psycho Circus (parte)

Solo de bateria

100,000 Years (parte)

Solo de baixo

God of Thunder

Love Gun

I Was Made for Lovin’ You

Black Diamond

 

Bis:

Beth

Do You Love Me

Rock and Roll All Nite


Gene Simmons convida Ace Frehley para turnê de despedida do KISS: “Os fãs vão adorar”

 Segundo o site Wikimetal, nesta quarta-feira, 27, Ace Frehley completa 71 anos e o músico recebeu não só felicitações de seu ex-colega de banda, Gene Simmons, como também um convite para subir ao palco com o KISS novamente.

A banda atualmente se encontra realizando sua turnê de despedida, End Of The Road, e Simmons parece achar que essa seria uma boa ocasião de se reunir com o ex-integrante em nome dos velhos tempos.

Em seu Twitter, o baixista desejou um feliz aniversário a Frehley e escreveu: “O convite continua de pé. Se junte a nós no palco para alguns encores. Os fãs vão adorar.”

Ace Frehley já disse anteriormente que não descartaria uma reunião com o KISS, mas especificou que faria isso se fosse lhe oferecido dinheiro “no valor certo e da maneira certa”. O problema financeiro já tinha estabelecido uma barreira entre os colegas durante os bastidores do documentário KISStory, do qual Frehley e Peter Criss se recusaram a participar por falta de pagamento.

Apesar do convite de Gene Simmons, há alguns meses Paul Stanley se mostrou cético em relação a um possível reencontro dos quatro integrantes originais, comparando a situação com um divórcio.

por Akio Takano

Kiss convida Peter Criss e Ace Frehley para turnê de despedida


Gene Simmons revelou que Peter Criss e Ace Frehley, integrantes da formação clássica do Kiss, foram convidados a participar da turnê End of the Road.
O giro, que teve início em janeiro, apresenta a formação atual da banda com Simmons, na voz e baixo, Paul Stanley, na voz e guitarra, Tommy Thayer, também como guitarrista, e Eric Singer na bateria.
Recentemente, Ace Frehley disse que estava aberto para tocar com o Kiss novamente, apesar de ter chamado Simmons de “babaca viciado em sexo” no início do ano.
Falando ao The Evening Standard, Simmons disse que Frehley e Criss são bem-vindos para se juntar ao Kiss no palco durante a turnê final da banda. No entanto, declarou que ambos não são confiáveis ​​o suficiente para serem membros permanentes na série de shows.
“Eles eram tão importantes quanto qualquer um de nós nos primórdios da banda e ambos foram convidados a subir ao palco nesta turnê”, revelou, acrescentando: “Não há como fazer a turnê inteira com eles. Não são completamente confiáveis”.
O baixista ainda fez questão de elogiar os atuais integrantes do grupo, Eric Singer e Tommy Thayer. “Eric tocou com todo mundo: Brian May, Black Sabbath, Alice Cooper… Ele e o Tommy adoram o trabalho e apareceram na hora certa”, completou.

A entrevista de Gene Simmons e Paul Stanley que enfureceu Ace Frehley



 O ex-guitarrista do Kiss, Ace Frehley, fez uma publicação nas redes sociais em que demonstrou estar chateado com uma entrevista concedida por seus antigos colegas de banda, Gene Simmons e Paul Stanley, à Guitar World. Na postagem, Frehley contestou as declarações da dupla e ainda fez uma acusação direta a Simmons - ele disse que o Demon apalpou sua esposa, Rachael Gordon, e lhe fez uma proposta sexual. "Ela planejava te processar, mas eu falei para ela não fazer isso", afirmou Ace.
Mas, afinal, o que Gene Simmons e Paul Stanley disseram durante essa entrevista? A principal declaração responsável por chatear Ace Frehley é uma fala de Simmons sobre a chance de ele e o ex-baterista do Kiss, Peter Criss, participarem da turnê de despedida da banda, "End Of The Road".

"Ace e Peter tiveram três chances", disse Gene. "Eles estiveram dentro e fora da banda - demitidos - por três vezes. Por drogas, álcool, mau comportamento, falta de profissionalismo... eles não estavam fazendo a parte deles. A resposta mais curta para essa pergunta é: adoraríamos ter Ace e Peter junto a nós aqui e ali. Se isso não acontecer, não será por causa de nós. Porém, eles nunca estarão de volta ao Kiss novamente", completou.

Simmons destacou que o grande ponto é que foram dadas "três chances". "Não adianta dizer: 'eu prometo que vou parar'. É como o garoto que dá um alarme falso: 'oh, eu tenho sido correto há um milhão de anos'. Incrível! Tenha uma boa vida! Vamos aceitar Ace ou Peter para subir ao palco e tocar uma ou duas músicas? Claro. Poderíamos depender de Ace ou Peter para fazer um show completo noite após noite? De jeito nenhum", afirmou.

Em seguida, Paul Stanley comentou que "não cabe a ele" dizer se ex-integrantes do Kiss vão se juntar à banda para participações especiais durante a turnê. Porém, ele destacou que o momento é de "celebração por suas realizações e história". "Qualquer um que pensar que isso é uma reunião, está errando em sua análise. Dito isso, eu adoraria ver todos no palco, em um momento ou outro. Se isso não acontecer, a escolha é dessas pessoas e não minha", disse.

O guitarrista Bruce Kulick, que esteve na banda entre 1984 e 1995, foi citado por Paul Stanley e Gene Simmons com elogios. "Nós amamos Bruce. Ele sempre foi profissional e aparecia na hora marcada. Não posso falar nada de ruim sobre ele", disse Simmons. "Bruce é alguém que não deve ser negligenciado ou subestimado com relação ao seu papel na banda", completou Stanley.

O tom dos comentários sobre Vinnie Vincent, guitarrista que esteve no Kiss entre 1982 e 1984, foi um pouco diferente - e não é para menos, já que o músico moveu diversos processos contra Paul Stanley e Gene Simmons, sendo derrotado em todos eles. "Vinnie é uma exceção - e por muitas razões. Eu diria que essa não é uma pessoa que eu gostaria de celebrar", disse Stanley.

"Vale a pena dizer que Vinnie processou a banda e perdeu por 14 vezes", complementou Simmons. "Não estou aqui para opinar, ele é talentoso e por isso esteve conosco. Porém, eu dependeria dele para subir no palco e fazer alguma coisa? Nunca. Ele pode vir aos shows? Claro, como qualquer outro. No palco? Não".

A resposta de Ace

Por meio das redes sociais, Ace Frehley disse que a memória de Gene Simmons está "incorreta", pois ele nunca foi demitido do Kiss. "Saí duas vezes (não três) por vontade própria, porque você e Paul são controladores, indignos de confiança e muito difíceis de se trabalhar. Seus comentários caluniosos sobre meus hábitos ao longo dos anos já me custaram milhões de dólares. Agora, que estou sóbrio há mais de 12 anos, você continua dizendo que eu não consigo fazer shows completos - bem, eu tenho feito isso nos últimos 12 anos com diferentes configurações da minha banda, para seu desalento e o de Paul", afirmou.

Frehley disse que tem orgulho de ser o artista solo de maior sucesso a surgir da formação original do Kiss. "Você e Paul tentaram inviabilizar minha carreira solo, sem sucesso, por várias vezes. Tentei ser legal ao convidar você e Paul para tocar nos meus últimos álbuns pela eOne Music, presenteando vocês com modelos da minha guitarra Gibson Les Paul 59', mas os comentários de hoje me fizeram perceber que você é só um idiota e viciado em sexo, que está sendo processado por várias mulheres e tenta varrer tudo para debaixo do tapete", pontuou.

Em seguida, Ace fez uma acusação a Gene: "A gota d'água foi quando você apalpou minha esposa (Rachael Gordon) e fez uma proposta sexual para ela em Los Angeles, no prédio da Capitol Records, pelas minhas costas, quando eu estava te ajudando em um de seus eventos 'Vault'. Só fiquei sabendo semanas depois. Ela planejava te processar, mas eu falei para ela não fazer isso".

Por fim, Frehley disse que os comentários representam "o fim da linha" (em trocadilho com "end of the road") para Simmons. "Sem um pedido de desculpas, uma oferta para me devolver meu antigo emprego e tirar Tommy (Thayer, atual guitarrista do Kiss) do trono que eu criei, a m*rda será atirada no ventilador e isso não terá fim", afirmou.

Sobre a "End Of The Road"

A "End Of The Road" foi anunciada oficialmente pelo Kiss em setembro do ano passado, durante uma apresentação no talent show americano "America´s Got Talent". "Essa será nossa última turnê. Será o maior e mais explosivo show que já fizemos. Pessoas que nos amam, venham nos ver. Se você nunca nos viu, essa é a hora. Será o show", disse Paul Stanley, em comunicado à imprensa.

De janeiro a abril, a turnê vai rodar pela América do Norte. Entre maio e julho, a rota é a Europa. Já em novembro e dezembro, o grupo excursiona pela Oceania.

O argentino Christian Acosta, que costuma ser boa fonte sobre turnês na América do Sul, afirmou, em publicação no Twitter, que o Kiss anunciará shows no continente em breve. Uma eventual tour sul-americana da banda, certamente, abrangeria o Brasil, por onde o grupo já passou por seis vezes - a última, em 2015, com a "40th Anniversary Tour".

Não é o primeiro "adeus"

Curiosamente, a "End Of The Road" não é a primeira turnê de despedida do Kiss. Em 2000, após duas turnês com a reunida formação original - composta por Paul Stanley, Gene Simmons Ace Frehley e Peter Criss -, a banda anunciou que encerraria suas atividades, mas, antes, realizariam a "Farewell Tour". A excursão rodou pela América do Norte em 2000.

O contrato do baterista Peter Criss se encerrava após o último show de 2000, mas foram marcadas datas em 2001, na Ásia e na Austrália. Não foi possível renovar com Criss, então, Eric Singer assumiu o posto para essas datas específicas.

Em 2002, já sem Ace Frehley, mas com Peter Criss de volta, a banda anunciou que não se aposentaria. No ano seguinte, foi realizada a "World Domination Tour", com o guitarrista Tommy Thayer no posto de Ace Frehley.

O contrato de Peter Criss, novamente, não foi renovado e ele deixou o Kiss. Em 2004, o grupo voltou com Eric Singer, além de Tommy Thayer. Em entrevistas, os líderes e remanescentes, Paul Stanley e Gene Simmons, explicaram que não queriam encerrar a banda, apenas se "livrarem" de Ace Frehley e Criss.


KIZZ NO MINEIRINHO

Dia 23/04/2015 este dia ficou  marcado na história de Belo Horizonte.
O Mineirinho tremeu
A Banda KISS balançou  as estruturas do Mineirinho e eu estava lá.Pra ver isso de perto!